segunda-feira, 30 de abril de 2012

Palácio dos Marqueses de Ayamonte



De autor desconhecido e de estilo barroco do séc XVIII, embora com origem renascentista, o Palácio dos Marqueses é um dos edifícios de maior relevância histórica no Condado de Niebla,  senhorio dos Gusmão, que se estendia até ao litoral ocidental.

Trata-se de um edifício de dois pisos, com duas zonas diferenciadas:
- Zona nobre, de planta quadrada, que se desenvolve à volta de um pequeno pátio. Na fachada exterior, de estrutura simples, está a entrada principal (com passagem para carruagens) que dá acesso a um amplo pátio onde está  a escada que conduz à parte alta.
- As Oficinas do Palácio, em dois espaços, um perpendicular e outro paralelo à zona nobre.

O palácio foi arrasado ao fracassar o Movimento Separatista Andaluz de 1641, tendo sido restaurado em 1789 para se converter num asilo.




Actualmente, o Palácio dos Marqueses é propriedade do pintor Florêncio Aguillera, que aí tem o seu atelier e que muito amavelmente nos abriu as portas para que pudéssemos admirar os fabulosos interiores e a magnífica colecção de objectos e obras de arte. 












Três Generaciones é o título do catálogo da exposição com início em Ayamonte e continuação em Sevilha, Madrid e Nova Iorque e que reúne trabalhos do pai (Rafael) e do filho (Chencho), além dos do próprio Florêncio Aguillera.


No Pátio de la Saboneria, realiza-se o Festival Internacional de Música de Ayamonte, em que já estiveram presentes muitos artistas de renome e cuja passagem está assinalada nos azulejos. 





         A nossa amiga e colaboradora, Prof Antónia Sanchez e Mestre Aguillera.



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