De autor desconhecido e de estilo
barroco do séc XVIII, embora com origem renascentista, o Palácio dos Marqueses
é um dos edifícios de maior relevância histórica no Condado de Niebla, senhorio dos Gusmão, que se estendia
até ao litoral ocidental.
Trata-se de um edifício de dois
pisos, com duas zonas diferenciadas:
- Zona nobre, de planta quadrada,
que se desenvolve à volta de um pequeno pátio. Na fachada exterior, de
estrutura simples, está a entrada principal (com passagem para carruagens) que
dá acesso a um amplo pátio onde está
a escada que conduz à parte alta.
- As Oficinas do Palácio, em dois
espaços, um perpendicular e outro paralelo à zona nobre.
O palácio foi arrasado ao
fracassar o Movimento Separatista Andaluz de 1641, tendo sido restaurado em
1789 para se converter num asilo.
Actualmente, o Palácio dos
Marqueses é propriedade do pintor Florêncio Aguillera, que aí tem o seu atelier
e que muito amavelmente nos abriu as portas para que pudéssemos admirar os
fabulosos interiores e a magnífica colecção de objectos e obras de arte.
Três Generaciones é o título do
catálogo da exposição com início em Ayamonte e continuação em Sevilha, Madrid e
Nova Iorque e que reúne trabalhos do pai (Rafael) e do filho (Chencho), além
dos do próprio Florêncio Aguillera.
No Pátio de la Saboneria, realiza-se o Festival Internacional de Música de Ayamonte, em que já estiveram presentes muitos artistas de renome e cuja passagem está assinalada nos azulejos.
A nossa amiga e colaboradora, Prof Antónia Sanchez e Mestre Aguillera.
No Pátio de la Saboneria, realiza-se o Festival Internacional de Música de Ayamonte, em que já estiveram presentes muitos artistas de renome e cuja passagem está assinalada nos azulejos.
A nossa amiga e colaboradora, Prof Antónia Sanchez e Mestre Aguillera.
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