Visitámos recentemente o Museu Pedagógico da Universidade de
Huelva, inaugurado há cerca de um ano, sob a orientação do Prof. Manuel Reys,
seu fundador e director.
Este museu define-se “como uma homenagem a todas as pessoas
que viveram para a educação”.
Trata-se de um espaço cheio de memórias e com grande valor
simbólico para nós, que fomos alunos e também já professores em cenários muito
semelhantes, usando materiais também muito semelhantes (alguns foram mesmo
adquiridos em Portugal).
A exposição permanente do museu está dividida em três
secções:
A primeira é dedicada aos recursos educativos, materiais
escolares (pessoais e colectivos) e até elementos que se referem a prémios e
castigos.
A segunda secção integra a recriação de três cenários:
- a “Escuela de Amigas” – versão
antiga dos jardins de infância em meio rural;
- o ambiente de trabalho dos
professores “cortijeros”, assim denominados na Andaluzia os que, não sendo professores, iam passando pelas aldeias, onde
ensinavam a ler a quem os procurava, a troco de qualquer coisa, habitualmente
comida;
- uma sala de aula (institucional),
como existiu em quase todo o século passado.
A terceira secção é dedicada aos manuais escolares, onde se
apresenta uma visão cronológica dos mesmos (desde 1776 até 1975) e também uma visão dos diversos tipos e até da ideologia subjacente à elaboração dos mesmos.
O museu está integrado no edifício da Faculdade de Ciências da Educação, no
Campus El Cármen e está aberto ao público em geral, de 2ª a 5ª : 10 h– 13
h e 16 h -19 h. À 6ª apenas de manhã.
Texto: MV
Fotos: MG
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