quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Teatro na Casa do Professor


PORQUE É QUE OS TEATROS ESTÃO VAZIOS? , de Karl Valentin, pelo Grupo de Teatro da Universidade Sénior de Olhão, com encenação de José Vicente. 
Colaboração musical de Mário Fernandes.
Um espectáculo inteligente e divertido. 


"KARL VALENTIN, cómico, cabaretista e escritor alemão, nasceu em Munique em 1882 e faleceu nessa mesma cidade em 1948.
A obra de Valentin é marcada pela desconfiança sobre o mundo, oferecendo uma visão irónica e um senso muito especial para encarar o ridículo e assumi-lo como instrumento próprio de critica. Dessa forma, o riso assume uma função e só existe quando corresponde a determinadas necessidades  de um grupo, exagerando certos comportamentos e ressaltando-lhes o ridículo com o objectivo de evitá-los. 
Karl Valentin não tem armas. Defronta-se com a realidade apanhando-a de viés e por essa ponta começa a desbobinar. A sua lógica apaixonada acaba por o transformar num militante da extrema-confusão ou da extrema-letra. O seu pensamento é um método de análise da realidade - mas um método que ignora o sistema, uma táctica cerrada sem estratégia.
Um teatro que enfatiza o ilógico e o absurdo e que apesar da sua aparente falta de sentido tem como estratégia principal denunciar e escandalizar."

Do texto de apresentação do espectáculo
Fotos enviadas pelo GT USO




Voluntariado Ambiental





A  ASSP Algarve esteve envolvida em acções de voluntariado ambiental, em colaboração com a ARH, cujos técnicos nos deram apoio e formação. A engª Paula Vaz, coordenadora do projecto a nível regional, trabalha com um entusiasmo contagiante e mostrou-nos que para observar a qualidade da água das nossas ribeiras não é preciso ser especialista na matéria.
Basta seguir alguns procedimentos e consultar as fichas fornecidas.


A primeira formação, no Rio Seco, perto de Estoi, com a engª Paula Vaz e o dr Alexandre Furtado:





A segunda acção foi na ribeira de Tareja, em colaboração com o prof Fernando Sousa e os seus alunos da Escola Bernardo de Passos, de S. Brás de Alportel.
Foi uma experiência fantástica, cooperar e aprender com os alunos!



Na Escola Bernardo de Passos                                                                 E no laboratório da ARH







No 4º Encontro Regional de Voluntariado Ambiental, em Tavira, recebendo os Diplomas de Mérito:



Desta vez, tratou-se da erradicação dos chorões na mata de VRSA. Embora se pense que ajuda a fixar as areias e a embelezar certos terrenos, na realidade trata-se de uma planta invasora com graves consequências na biodiversidade. 

Primeiro, recebendo formação:


Depois, toca a arrancar os chorões!



Se gosta de natureza e de ter uma actividade útil para a comunidade, junte-se a nós.
Acredite que é divertido!


                                                         Fotos enviadas por ARH

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

VISITA ÀS MINAS DO LOUSAL






No Lousal, o relógio ficou a marcar para sempre a hora em que a mina parou.



As antigas instalações são a memória do trabalho, da vida de muitas pessoas. Tantas histórias para contar... 





Felizmente, e apesar de tudo, sente-se ali o pulsar de uma nova vida. Trata-se de um bom projecto de requalificação de parte das instalações e da sua reconversão em Museu, Centro de Ciência Viva e outros equipamentos virados para a educação e o turismo. 




O almoço  é acompanhado por  cantares alentejanos, sentindo-se assim a presença dos que ali trabalharam e continuam a viver.


De resto, tudo à volta é uma paisagem mineral.








As lagoas que se formaram nas minas a céu aberto, são imagens do outro mundo e uma “mina” para os amadores de fotografia.





Fotos: Marcela Vasconcelos

ANTÓNIO ALEIXO REVISITADO






António Aleixo, porventura “o mais moderno e, seguramente, o mais interventivo” dos poetas algarvios, foi  alvo de inúmeras actividades artísticas e culturais que marcaram, recentemente, o 46º aniversário da sua morte, em diversos pontos do Algarve.

Afonso Dias, individualmente ou com  o grupo A Sopa dos Pobres, esteve  presente em vários espaços públicos (e na RTP),  celebrando a memória e o talento de António Aleixo, dizendo ou cantando as suas quadras.
Depois da edição do disco Fado Aleixo, Afonso Dias criou uma encenação musical que apresentou, juntamente com Tânia Silva: “Os Modos e os Olhares – uma desgarrada (im)provável” entre  António Aleixo e Fernando Pessoa.

António Aleixo, na Casa do Professor


AUTO DA VIDA E DA MORTE, de António Aleixo
Pelo Grupo de Teatro ARTE de VIVER, da US Loulé

 O Grupo de Teatro ARTE de VIVER, da US de Loulé, representou na Casa do Professor  o Auto da Vida e da Morte, de António Aleixo, uma encenação rigorosa de José Teiga com um notável trabalho de actores.


O texto é uma reflexão filosófica sobre os temas centrais da existência humana, a vida e a morte, que Aleixo personifica, exprimindo-se numa voz irónica e amargurada, como é seu timbre.



                        Fotos enviadas pelo GT Arte de Viver da USL