quinta-feira, 10 de abril de 2014

Visita a Mértola



 Quando chegamos a Mértola, entramos num museu que extravasa os Núcleos Visigótico, Romano e Islâmico, detentor de uma das melhores coleções  existentes no nosso país.
Se os núcleos museológicos primam pela qualidade das peças expostas, a preocupação estética  com a forma de as exibir não foi deixada ao acaso.


















Mas a arqueologia em Mértola transborda para as escavações realizadas e que prosseguem, para a Igreja Matriz adaptada de uma Mesquita Árabe, para o Castelo que se ergue altaneiro sobre o Guadiana.



Olhá-lo, lembra-nos a importância desta terra cuja 
ocupação vem da pré-história. Por aqui passaram os povos mais díspares: Fenícios, Cartagineses, Suevos, Visigodos, Romanos, Muçulmanos, quando foi reino independente por duas vezes (Taifa de Mértola I e II)  passando, finalmente, para a posse dos cristãos com a reconquista cristã da Península.
A grande importância desta povoação vinha-lhe do porto fluvial do Guadiana, grande entreposto comercial e de escoamento do minério das Minas de São Domingos. A sua decadência sobreveio com os descobrimentos.



Presentemente, Mértola é uma terra acolhedora: casas de alvura alentejana, ruas inclinadas e tortuosas de calcetamento antigo, uma limpeza escrupulosa.
Depois de calcorrearmos a vila, o saboroso cozido de grão na Casa Amarela, seguido de música, a maravilhosa música alentejana, que ouvimos confortavelmente sentados na esplanada debruçada sobre o Guadiana. 



 


 O convívio proporcionou momentos de alegre partilha.



 A Rosinda ainda ajudou à festa e foi ajudar os músicos.



No regresso, complementando a boa disposição que sentimos em todo o passeio, uma surpresa:

O desvio por Espanha proporcionou-nos o lanche num hotel – chá e “coca”, o bolo tradicional da Páscoa andaluza.



A nossa Associação sabe como nos adoçar a boca!!!!



Maria Herculana
Março de 2014



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